Alemães comparam vacinas obrigatórias a Holocausto em protestos

Cidadãos alemães foram vistos a usar crachás com 'estrelas judaicas', outros carregavam cartazes que faziam comparações com o regime Nazi.

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Notícias ao Minuto
26/01/2022 20:57 ‧ 26/01/2022 por Notícias ao Minuto

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Alemanha

A polícia de Berlim, na Alemanha, foi autorizada a reprimir manifestantes que protestavam, esta tarde, em frente ao parlamento, utilizando diferentes referências que comparavam a obrigatoriedade das vacinas ao Holocausto e ao regime nazi.

Alguns cidadãos usavam crachás com 'estrelas judaicas' (judenstern), enquanto outros carregavam cartazes que faziam comparações com o regime Nazi.

De acordo com uma atualização interna do comissário para o antisemitismo da polícia de Berlim, citado pelo Guardian,  “o uso de 'estrelas judaicas' em manifestações está a ser considerada uma perturbação fundamental da ordem pública”, bem como as referências ao genocídio judaico. A polícia da capital alemã foi instruída a remover e confiscar os emblemas e cartazes, e a deter os vários manifestantes. 

As manifestações decorriam porque, dentro do parlamento alemão, os deputados debatiam, pela primeira vez, a obrigatoriedade universal da vacina contra a Covid-19, tendo alguns políticos argumentado que será uma ferramenta necessária para impedir novos ressurgimentos do vírus.

Segundo dados do governo, apenas 73% da população da alemã está totalmente vacinada contra o coronavírus.

Ainda que o governo seja a favor desta obrigatoriedade, alguns deputados dos três partidos do governo opõem-se à medida e, outros, como o ministro da Justiça, Marco Buschmann, defendem a possibilidade de seguir o caminho de Itália, onde apenas os maiores de 50 anos são obrigados a vacinar-se.

Veja na galeria acima as fotografias destes protestos.

Leia Também: Ucrânia. Pressão sobre Alemanha continua a apertar para tomada de posição

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