Psaki precisou que a chamada se destina a "fazer um ponto da situação", e não a "fazer qualquer anúncio", num momento em que as tensões continuam elevadas em torno da Ucrânia, devido à ameaça de uma invasão pela Rússia.
Os Estados Unidos prometeram repetidas vezes que nesta crise não haveria "decisões sobre a Ucrânia sem a Ucrânia" e têm mantido consultas regulares com Kiev.
A porta-voz da Casa Branca indicou que esta será a terceira reunião telefónica entre os dois líderes desde o mês de dezembro.
Embora oficialmente Kiev se congratule com o apoio de Washington contra Moscovo, a relação entre a Ucrânia e os Estados Unidos conheceu recentemente alguns atritos.
Os ucranianos criticaram, por exemplo, a decisão dos norte-americanos de repatriar as famílias dos diplomatas colocados na Ucrânia, considerando-a excessiva.
Jen Psaki recordou que, segundo os Estados Unidos, um ataque russo pode acontecer "a qualquer momento".
Outros responsáveis europeus criticaram, mais ou menos francamente, os Estados Unidos por dramatizarem a situação.
A porta-voz da Presidência norte-americana classificou como "positivo" o resultado de negociações realizadas na quarta-feira em Paris entre Kiev e Moscovo, sob mediação franco-alemã, para tentar encontrar uma saída para a crise em torno da Ucrânia.
A próxima ronda das conversações no chamado formato "de Normandia" decorrerá na segunda semana de fevereiro em Berlim.
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