Ucrânia. Forças de combate entre os 8.500 militares em "alerta máximo"
O Departamento de Defesa norte-americano especificou hoje que entre os 8.500 militares colocados em "alerta máximo", para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões na Ucrânia, estão forças de combate e unidades de infantaria.
© Reuters
Mundo Pentágono
Estas tropas em alerta incluem a 82.ª Divisão Aerotransportada e o 18.º Corpo Aerotransportado das Forças Armadas dos Estados Unidos, revelou o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
A primeira pertence à infantaria e é especializada em operações de ataque com paraquedistas, sendo que o Departamento de Defesa norte-americano costuma utilizá-la para responder a crises em qualquer lugar do mundo, num espaço de tempo de 18 horas.
Já o segundo é capaz de uma implantação rápida por via aérea, terrestre ou marítima, também em situações de emergência.
Também em "alerta máximo" está a 101.ª Divisão Aerotransportada, unidade de infantaria leve, especializada em operações de ofensivas aéreas e a 4.ª Divisão de infantaria, com forças de combate.
Esta última divisão possui, entre outros, três equipas de combate, uma brigada de aviação de combate e uma divisão de artilharia.
O Pentágono voltou a referir, tal como tinha feito no início da semana, que estas forças ainda não foram ativadas e se chegarem a ser, a maior parte será mobilizada dentro da NATO.
Estas tropas estão atualmente em solo norte-americano.
Mas os Estados Unidos não descartam a possibilidade de usarem militares que já estão posicionados em bases na Europa.
O porta-voz do Pentágono insistiu que Washington continua a acompanhar o acumular de forças russas na fronteira com a Ucrânia, mesmo nas últimas 24 horas.
No entanto, a Defesa dos Estados Unidos apontou que este aumento não é "dramático", mas também não é "pequeno".
Os países ocidentais acusam a Rússia de pretender invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014, e de patrocinar, desde então, um conflito em Donbass, no leste da Ucrânia.
A Rússia nega quaisquer planos para uma invasão, mas associa uma diminuição da tensão a tratados que garantam que a NATO não se expandirá para países do antigo bloco soviético.
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