O Exército seguiu o exemplo dos Fuzileiros Navais, Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos e também determinou a dispensa dos militares que recusem ser vacinados.
As outras forças já dispensaram militares no ativo ou em campos de treino por recusarem a vacina contra a covid-19, sendo que até agora o Exército ainda não dispensou ninguém.
Segundo os dados divulgados pelo Exército na semana passada, mais de 3.300 soldados recusaram-se até agora a receber a vacina e mais de 3.000 já receberam reprimendas oficiais por escrito.
Este dado significa que estes militares já estão identificados nos processos disciplinares e alguns destes podem estar entre os primeiros a serem dispensados.
O Pentágono tinha determinado que todos os membros do serviço - ativos, Guarda Nacional e reservas -- devem ser vacinados contra a covid-19, defendendo que a medida é fundamental para manter a saúde e a prontidão da força.
Os casos de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 continuam a aumentar em todo o país, devido à disseminação da variante Ómicron.
Cerca de 97% de todos os militares do Exército já receberam pelo menos uma dose da vacina e mais de 3.000 solicitaram isenções médicas ou religiosas.
A secretária do Exército, Christine Wormuth, emitiu hoje a norma, determinando que os comandantes iniciem os processos de rescisão involuntária contra aqueles que se recusarem a vacinar sem terem justificação.
"A prontidão do Exército depende de soldados que estão preparados para treinar, mobilizar, lutar e vencer as guerras de nossa nação. Os soldados não vacinados representam um risco para a força e comprometem a prontidão", salientou.
A medida acrescenta que os militares serão dispensados por má conduta e que aqueles elegíveis para a reforma podem solicitá-la antes de 01 de julho.
No geral, quase 600 militares das outras forças norte-americanas foram expulsos ou dispensados dos campos de treino básico na semana passada.
A covid-19 provocou pelo menos 5.686.108 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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