"Devemos pensar no possível envio de soldados adicionais pelo Canadá para a Polónia e para os países bálticos", declarou a governante durante uma visita à base militar de Adazi, na Letónia, onde o país da América Norte lidera um grupo de batalha da NATO.
A presença do Canadá "na região do Báltico é importante", observou a ministra, lembrando que o grupo de combate atualmente estacionado na Letónia já foi o maior destacamento de soldados canadianos no estrangeiro.
"Estamos muito preocupados com as ameaças da Rússia", alertou Anita Anand.
O Canadá "vai continuar a progredir para garantir a paz e a ordem no mundo, incluindo o apoio à unidade territorial da Ucrânia", acrescentou.
Na quarta-feira, os Estados Unidos anunciaram o envio de 3.000 soldados adicionais para reforçar a presença militar da NATO na Europa Oriental, diante do envio de 100.000 soldados e armas pesadas da Rússia nas fronteiras da Ucrânia.
O Canadá presta assistência às Forças Armadas ucranianas e fornece uma missão de treino militar como parte da Operação UNIFIER, iniciada em 2015.
Durante uma visita a Kiev no domingo, Anand disse que o Canadá está a transferir as suas tropas para a Ucrânia, no oeste do país, e anunciou a repatriação de funcionários não essenciais da embaixada.
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, indicou que o país está a preparar-se para enviar instrutores militares à Ucrânia para se juntar à missão do UNIFIER.
A NATO decidiu implantar grupos de batalha de forma rotativa na Polónia, Estónia, Letónia e Lituânia após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.
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