O evento será promovido pela Organização Africana dos Produtores de Petróleo (APPO, na sigla inglesa), Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet) angolano e a empresa Amtrade e vai decorrer sob o lema "Desafios e Oportunidades na Indústria Africana de Energia, Petróleo e Gás".
Segundo o Mirempet, em nota hoje divulgada, o evento deve juntar na capital angolana especialistas nacionais, regionais e internacionais da indústria da energia, petróleo e gás para deliberar sobre os desafios e oportunidades da transição energética e o futuro da indústria africana de petróleo e gás.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano e presidente da APPO, durante 2022, Diamantino Pedro Azevedo, o secretário-geral da organização e demais delegados de alto nível do organismo africano serão alguns dos principais oradores do congresso.
O impacto da COP 26 (cimeira do clima das Nações Unidas, que decorreu em Oslo) e da transição energética no futuro da indústria de petróleo e gás em África, o desenvolvimento do conteúdo local africano, as atualizações dos setores 'upstream' (exploração e produção) e 'downstream' (refinação e distribuição) e agregação de valor através do conteúdo local e o desenvolvimento do mercado petrolífero africano figuram entre os subtemas a serem analisados no encontro.
Angola vai acolher pela primeira vez o CAPE VIII, organizado há 18 anos, um conclave "reputado como o maior e mais influente" evento de petróleo e gás em África, que procura proporcionar aos investidores a oportunidade de terem informações e conhecimentos mais profundos sobre a indústria petrolífera africana.
"É uma conferência obrigatória e a única plataforma completa sobre política, negócios e interação dos países-membros da APPO", refere-se na nota.
A edição anterior da conferência foi realizada em 2016, em Abuja, Nigéria, maior produtor de petróleo da África subsaariana.
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