A Alemanha soma, este domingo, mais 125.160 casos de Covid-19 e 58 mortes provocadas pelos vírus.
Segundo os dados atualizados do Instituto Robert Koch, o país germânico acumula atualmente 12.344.661 infetados e 119.935 mortes, desde o início da pandemia.
A incidência semanal está hoje nos 1.466,5 casos por cada 100 mil habitantes, valor que sofreu uma queda depois de ontem ter batido o seu máximo (1.474,3 novos).
A incidência de covid-19 na Alemanha inverteu hoje a tendência ascendente pela primeira vez desde dezembro.
Os dados do RKI, contudo, contrastam com a opinião dos peritos, que acreditam que muitos casos ficam por registar porque a capacidade de teste a nível nacional é afetada pelo desenvolvimento da variante Ómicron nas últimas semanas e não é possível rastrear todos os contactos de uma pessoa que tenha testado positivo.
Na última semana registou-se um número recorde de novos contágios da pandemia, cerca de 250.000 casos, de acordo com as previsões feitas pelo ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, que apontou que o pico da vaga atual será atingido na Alemanha em meados de fevereiro.
Na Alemanha, as restrições à vida quotidiana continuam em vigor a nível federal, embora algumas tenham começado a ser levantadas em algumas regiões.
Em 16 de fevereiro, as autoridades federais e regionais reunir-se-ão para rever a situação e possivelmente coordenar a introdução de nova flexibilização das medidas existentes.
O Partido da Liberdade (FDP), um dos membros, juntamente com os Verdes e os sociais-democratas, que governa a Alemanha sob o chanceler Olaf Scholz, é o que mais pressiona para levantar as restrições, porque, entre outras coisas, a pressão hospitalar caiu na atual vaga.
Os Liberais apoiam o levantamento de todas as restrições em vigor a partir de 20 de março e insistem em particular que as medidas que restringem o acesso às lojas apenas a pessoas vacinadas ou imunizadas não fazem sentido, pois consideram que está provado que as lojas não são uma fonte de contágio.
Os municípios apelam a um acordo sobre um plano de reabertura na próxima quarta-feira, para "finalmente dar às pessoas e à economia um sinal de esperança", disse o chefe da Federação de Municípios e Autoridades Locais, Gerd Landsberg, ao grupo de meios de comunicação Funke no fim de semana.
Entre estas reaberturas, Landsberg mencionou o levantamento das restrições ao acesso ao comércio e apelou também à flexibilização das que limitam a participação dos jovens em eventos desportivos.
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