Olaf Scholz sublinha: "É nosso dever evitar uma guerra na Europa"
Chanceler alemão reuniu com Putin num encontro com o objetivo de desanuviar a crise entre a Rússia e o Ocidente, desencadeada pelo destacamento de mais de 100.000 tropas russas para próximo da fronteira da vizinha Ucrânia.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
O chanceler alemão Olaf Scholz reuniu esta terça-feira com o presidente russo Vladimir Putin, em Moscovo, para debater a questão da Ucrânia, que tem sido motivo de preocupação na Europa.
Scholz sublinhou ser "nosso dever evitar uma guerra na Europa" e mostrou preocupação com o que chamou de “o sinal da ameaça de crise na Europa”.
O chanceler alemão revelou que Putin se mostrou aberto à discussão relativamente à forte presença militar russa na fronteira ucraniana e voltou a sublinhar: "Não posso enfatizar mais o quanto estamos preocupados", disse Scholz citado pela CNN.
O alemão voltou a apelar à resolução do problema pela via diplomática que "ainda existe".
“Para nós alemães, mas também para todos os europeus, é importante que a segurança sustentável seja alcançada não contra a Rússia, mas apenas com a Rússia”, disse o chanceler alemão, acrescentando acreditar numa "solução pacífica".
Horas antes do encontro entre Putin e Scholz, a Rússia anunciou que iria iniciar a retirada de algumas das suas tropas de perto das fronteiras da Ucrânia, por terem concluído os exercícios militares em que disse terem estado envolvidas.
Putin e Scholz estiveram sentados numa mesa com seis metros de comprimento para se manterem afastados, uma medida anticovid-19 para os convidados do Presidente da Rússia que se recusam a seguir o protocolo sanitário russo, segundo a AFP. O encontro, com o objetivo de desanuviar a crise entre a Rússia e o Ocidente desencadeada pelo destacamento de mais de 100.000 tropas russas para próximo da fronteira da vizinha Ucrânia, durou aproximadamente três horas.
Recorde-se que a tensão entre Rússia e Ucrânia tem vindo a escalar cada vez mais ao longo das últimas semanas, havendo até a possibilidade de uma guerra caso a Rússia decida invadir o país vizinho.
O Ocidente acusou a Rússia de tencionar invadir novamente a Ucrânia, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
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