Redes ilegais de tráfico de marfim descobertas pelo ADN de elefantes
O número de elefantes africanos tem vindo a diminuir devido ao comércio ilegal de marfim.
© Getty Images
Mundo Tráfico
Graças a testes de ADN foi possível relacionar redes criminosas à caça de elefantes africanos, que têm diminuindo drasticamente devido ao facto de serem alvo de comércio ilegal de marfim.
Os investigadores utilizaram testes genéticos em carregamentos de marfim apreendidos pela polícia e conseguiram rastrear a rede criminosa internacional que o transportava de África.
“Estes métodos mostram que várias redes estão por detrás da maioria do contrabando de marfim e que as ligações entre essas redes são mais profundas do se conhecia anteriormente”, disse, de acordo com a CNN, o principal autor do estudo, Samuel Wasser, professor de biologia da Universidade de Washington e co-diretor executivo do Centro de Ciência Forense Ambiental.
A equipa, composta por cientistas e agentes especiais do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos da América, analisou mais de 4.000 dentes de elefante provenientes de 49 apreensões diferentes, feitas entre 2002 e 2019, em 12 países africanos, resultados que foram publicados na revista Nature Human Behavior.
O estudo realizado estabelece conexões entre os elefantes, práticas de caça e traficantes pertencentes a organizações ilegais que operam fora de África há décadas, responsáveis pela redução de milhares de elefantes.
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