Sergei Verchinin, que dedicou a maior parte do seu discurso aos acordos de Minsk, destinados a pacificar o leste separatista da Ucrânia, afirmou que "não há outra solução que não seja aplicar o documento".
O governante russo lamentou ainda que as autoridades ucranianas não tenham aberto um diálogo com os separatistas, tal como previsto no acordo.
A Rússia não é parte no conflito entre o governo ucraniano e os separatistas, assegurou o vice-ministro russo, aproveitando a intervenção para reler os vários pontos dos acordos de Minsk.
O governante russo falou de "atrocidades" cometidas no leste da Ucrânia, mas sem usar os termos 'crimes de guerra' ou 'genocídio', como recentemente evocado por Moscovo.
A Rússia e a Ucrânia acusam-se mutuamente há anos de não implementar os acordos de Minsk, patrocinados pela França e pela Alemanha.
Tendo em conta a atual crise entre o Ocidente e a Rússia em torno da Ucrânia, os Estados Unidos e o Reino Unido decidiram, à última hora, participar ao nível de ministros na reunião anual do Conselho de Segurança, sob a Presidência russa.
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