Itália termina estado de emergência em 31 de março
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, confirmou hoje que Itália não vai prolongar o estado de emergência previsto terminar em 31 de março, e que vigora desde 2020, devido à pandemia da covid-19.
© MIGUEL MEDINA/AFP via Getty Images
Mundo Covid-19
A partir de 1 de abril, vai haver em Itália uma redução gradual das restrições em vigor, devido à pandemia, com a intenção de recuperar a economia e permitir a setores como o do turismo recuperar na semana da Páscoa.
"O Governo está consciente de que a solidez da recuperação depende, em primeiro lugar, da capacidade para superar as emergências do momento. A situação epidemiológica tem melhorado notavelmente, graças ao êxito da campanha de vacinação, o que nos oferece margens para eliminar restrições na vida de cidadãos e empresas", afirmou o primeiro-ministro italiano.
"A intenção do Governo é não estender o estado de emergência além de 31 de março", esclareceu Mario Draghi, explicando que, a partir de abril, o uso de máscaras FFP2 em escolas deixa de ser obrigatório, assim como o isolamento para contatos com caso positivo.
A obrigatoriedade de apresentação do certificado sanitário para atividades ao ar livre, como comer nas esplanadas de bares e restaurantes, praticar desporto ou assistir a eventos ao ar livre, também vai ser levantada a partir dessa data.
Itália regista um total de 12,6 milhões de infeções devido à covid-19, desde fevereiro de 2020, e 153.764 mortes causadas pelo novo coronavírus.
Cerca de 91% da população italiana com mais de 12 anos tem pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19 e 89% o esquema vacinal completo, enquanto 36,81% das crianças entre 5 e 11 anos têm uma dose da vacina e 28,89% o ciclo completo.
Além disso, 84,88% da população italiana que potencialmente pode receber a dose de reforço já o fez. EFE
A covid-19 provocou pelo menos 5.904.193 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.922 pessoas e foram contabilizados 3.219.439 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
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