O primeiro dia de invasão russa na Ucrânia resultou em 137 mortos ucranianos, informou esta noite o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Desses, dez eram oficiais ucranianos e há a registar 316 feridos.
Num discurso, em que se dirigiu à nação sem fato, citado pelo Kyiv Independent, Zelensky alertou que "agentes de sabotagem russos entraram em Kiev" e pediu aos cidadãos da capital para respeitar o recolher obrigatório.
O chefe de Estado também garantiu que iria permanecer na capital, apesar de afirmar que foi marcado pelo inimigo "como o alvo número 1, e a minha família é o alvo número 2".
"Fico em Kiev", rematou.
️"I stay in the capital with my people, my family is also in #Ukraine"
— NEXTA (@nexta_tv) February 24, 2022
There is information that the enemy has marked me as target number 1, and my family - target number 2 - Vladimir Zelensky. pic.twitter.com/0lOI8E2owi
Segundo o presidente ucraniano, a Ucrânia voltou a questionar a União Europeia sobre uma possível adesão do país na NATO, mas "não responderam".
"Mas nós não temos medo de nada. Não temos medo da Rússia", vincou.
Em Kiev, as estações de metro foram ocupadas por cidadãos que se abrigam dos ataques aéreos pelos russos.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados alerta que cerca de 100 mil ucranianos já abandonaram o país em direção a outros territórios fronteiriços, como a Polónia e a Moldávia.
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