O Exército da Rússia invadiu a Ucrânia durante a madrugada de quinta-feira e ameaçou com "consequências que nunca viram" os países que tentarem intervir no conflito.
O segundo dia da invasão russa começou com várias explosões na capital Kiev, causadas, segundo as autoridades ucranianas, por disparos de defesa antiaérea para repelir um ataque de mísseis russos.
As forças russas encontram-se já na capital. Segundo o último balanço, um grupo de militares chegou ao bairro residencial de Obolon, a cerca de 10 quilómetros do centro.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a falta de apoio de outros países e afirmou que as sanções impostas à Rússia "não são suficientes".
Nas últimas horas da manhã, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, revelou que Zelensky se encontra escondido. No entanto, o presidente ucraniano mostrou-se disponível para negociar com a Rússia "para acabar com as mortes".
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre o conflito na Ucrânia:
19h25 - Boa tarde. Terminamos aqui mais um acompanhamento AO MINUTO do conflito na Ucrânia. Pode acompanhar o novo aqui.
18h42 - "Só paramos quando a Ucrânia desaparecer. Cortina de Ferro está de volta"
O assessor de política externa do Kremlin, Dmitry Suslov, disse ontem em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera que a Rússia só parará "quando a atual Ucrânia desaparecer", anunciando que "A Cortina de Ferro está de volta".
18h50 - Novos protestos contra a guerra em São Petersburgo
Depois de terem sido detidas milhares de pessoas em Moscovo e São Petersburgo que se manifestaram contra a guerra (ação que foi proibida pelo governo russo), vários russos voltaram a sair à rua em São Petersburgo para protestar e pedir o fim da invasão na Ucrânia.
Гостиный двор, акция против войны. Прямо сейчас.
— «Бумага» (@paperpaper_ru) February 25, 2022
По подсчетам нашего корреспондента, там уже 1000 человек. Некоторые скандируют «Нет войне».
Главное: https://t.co/n7IoMvrmWG
Видео: Ксения Иванова pic.twitter.com/PpLm9PaZeM
18h40 - Soldado ucraniano faz-se explodir em ponte para travar avanço russo
Um soldado e engenheiro ucraniano sacrificou-se pela Ucrânia, ao fazer-se explodir numa ponte perto da Crimeia para travar o avanço dos tanques russos na região.
18h20 - EUA acreditam que Rússia usa desinformação para desmoralizar tropas
Os Estados Unidos (EUA) acreditam que a Rússia está a usar desinformação para desmotivar as tropas ucranianas e fazê-las render-se, revelou hoje um alto funcionário norte-americano.
18h04 - NATO anuncia reforço e avisa que Kremlin não ficará pela Ucrânia
A NATO anunciou um reforço adicional nas suas fronteiras com a Ucrânia e com a Rússia, perante aquilo que considera ser uma ameaça que não se circunscreve ao território ucraniano. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também anunciou que a NATO iria apoiar a Ucrânia com material antiaéreo e armas, depois de uma noite intensa em que as defesas de Kiev abateram aviação russa.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou a entrega de material antiaéreo através do Twitter.
Strengthening sanctions, concrete defense assistance and an anti-war coalition have just been discussed with @POTUS. Grateful to 🇺🇸 for the strong support to 🇺🇦!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 25, 2022
17h52 - Casal passa 1.º dia de casamento a recolher armas para defender a Ucrânia
Yaryna Arieva e Sviatoslav Fursin casaram-se poucas horas depois da Rússia lançar a ofensiva militar contra a Ucrânia, ontem de madrugada. O casamento deste casal ucraniano era para ser em maio, mas Yaryna e Sviatoslav preferiram não esperar pois o futuro é incerto.
17h50 - Mais de 50 mil deixaram o país desde o início da invasão russa
Mais de 50.000 ucranianos fugiram do seu país em menos de 48 horas, desde o início da invasão russa, revelou hoje o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, que também contabilizou 100.000 deslocados na Ucrânia.
17h33 - Rússia avisa Finlândia sobre possível adesão à NATO
A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, respondeu esta sexta-feira à hipótese lançada pela Finlândia sobre uma possível adesão à NATO, afirmando que a Finlândia enfrentaria "repercussões militares e políticas sérias".
Helsínquia, a capital da Finlândia (que tem um acordo de cooperação com a União Europeia) fica a menos de 300 quilómetros de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia.
#Zakharova: We regard the Finnish government’s commitment to a military non-alignment policy as an important factor in ensuring security and stability in northern Europe.
— MFA Russia 🇷🇺 (@mfa_russia) February 25, 2022
️Finland’s accession to @NATO would have serious military and political repercussions. pic.twitter.com/eCY5oG23rL
17h28 - Chefes da diplomacia da UE acordam sancionar Putin e Lavrov
Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo para sancionar o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com congelamento de ativos financeiros, após a invasão da Ucrânia.
17h25 - Forças russas lançam ataque com "milhares de forças navais" em Mariupol
As forças militares russas lançaram hoje um ataque, por terra e mar, na zona oeste da cidade ucraniana de Mauripol, avança hoje uma autoridade dos EUA à NBC News.
17h20 - Zelensky confirma que está em Kiev e fica para defender a cidade
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou esta noite que está em Kiev, num vídeo gravado ao lado de outros governantes, e garantiu que iria ficar na capital a apoiar a defesa contra a ofensiva russa. Ao longo do dia, surgiram rumores de que o presidente tinha fugido da cidade para evitar a captura.
#Ukraine President Zelensky and his administration recorded a short video addressing Ukrainians. They confirmed that they are in Kyiv and are ready to defend the city pic.twitter.com/4X7VihtVlj
— Hanna Liubakova (@HannaLiubakova) February 25, 2022
17h09 - Portugal antecipa envio de tropas para a Roménia
O primeiro-ministro anunciou esta tarde que Portugal iria antecipar a mobilização de uma companhia de infantaria para a Roménia, que faz fronteira com a Ucrânia. A decisão surge depois da reunião virtual da NATO, e António Costa afirmou que a aliança concordou sobre a necessidade de mobilizar mais forças para as fronteiras da NATO com a Rússia e Ucrânia, com vista a "reforçar as ações de dissuasão, tendo em conta esta clara violação do direito internacional".
16h57 - Lviv, no oeste da Ucrânia, impõe toque de recolher a partir das 22h
A cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, introduziu um toque de recolher entre as 22h00 e as 6h00. A informação foi avançada pela agência de notícias Interfax Ucrânia, citando um funcionário da cidade.
16h54 - Rússia vai bloquear parcialmente Facebook
O regulador de telecomunicações da Rússia, Roskomnadzor, anunciou esta sexta-feira que iria limitar o acesso a todas as aplicações do grupo Meta, que inclui o Facebook, o Instagram e o WhatsApp.
16h53 - Lyudmyla: "Já perdi um familiar para os russos, não quero perder mais"
Lyudmyla Serhiyenko, de 25 anos, é ucraniana e mora há 11 anos em Portugal. Viveu quase metade da sua vida aqui, mas a ligação à Ucrânia e a família lá tornaram o dia de ontem "horrível".
16h41 - Conselho da Europa suspende direitos de representação da Rússia
O Conselho da Europa decidiu hoje "suspender" a participação de diplomatas e delegados russos nos principais órgãos desta organização pan-europeia "com efeitos imediatos", em resposta ao "ataque armado" contra a Ucrânia.
16h20 - Rússia expulsa do Eurovisão
Depois de pressão por parte das televisões públicas de vários países europeus, como os países nórdicos, os Países Baixos, a Lituânia e, claro, a Ucrânia, a União Europeia de Radiodifusão anunciou que iria expulsar a Rússia do Festival Eurovisão da Canção de 2022.
Statement from @EBU_HQ regarding Russia's participation in the Eurovision Song Contest 2022.https://t.co/HmKJdqVE4J pic.twitter.com/tVH6yFxzbq
— Eurovision Song Contest (@Eurovision) February 25, 2022
16h07 - Porta-voz da UE acusa Putin de comportar-se como os nazis
O porta-voz do chefe da diplomacia da União Europeia acusou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de "comportar-se como os nazis" e estar prestes a cometer um genocídio.
16h01 - Ministros das Finanças europeus reforçam sanções contra a Rússia
Os ministros da Economia e das Finanças europeus decidiram hoje novas sanções adicionais contra a Rússia, com a França a anunciar também o congelamento de todos os bens de figuras da elite russa como dirigentes políticos e oligarcas.
16h00 - Reino Unido diz que forças russas ainda estão a 50 km do centro de Kiev
O Ministério da Defesa do Reino Unido revelou hoje que a maioria das forças russas ainda se encontra a cerca de 50 quilómetros do centro de Kiev. Há “confrontos esporádicos” no norte da capital.
Read below for an update from Defence Intelligence: pic.twitter.com/blwf1hv0bq
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) February 25, 2022
15h54 - Ministro dos negócios estrangeiros ucraniano pede ajuda aos EUA
Dmytro Kuleba, ministro dos negócios estrangeiros da Ucrânia, voltou a pedir ajuda aos EUA para reforçar a defesa do país e influenciar os países da Europa a imporem mais sanções.
Another call with my American friend and counterpart @SecBlinken on the need to use all US influence on some hesitant European countries in order to ban Russia from SWIFT. We also discussed further supply of defensive weapons to Ukraine.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 25, 2022
15h44 - Boris Johnson e aliados do Norte estimam ser necessárias "mais sanções"
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e os seus aliados do Norte da Europa concordaram hoje que "mais sanções" são necessárias contra a Rússia depois da invasão da Ucrânia, nomeadamente ao "círculo próximo" do Presidente russo Vladimir Putin.
15h40 - Rússia reivindica controlo de aeroporto militar e isolamento de Kiev
O Exército russo reivindicou hoje controlo de um aeroporto estratégico nos arredores da capital ucraniana e o bloqueio de Kiev, isolando-a da região ocidental.
15h39 - Vice-ministra da Defesa da Ucrânia diz que 2.800 soldados russos morreram
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, fez esta sexta-feira, ao início da tarde, um balanço das perdas já ocorridas desde o início da guerra. Numa publicação feita no Facebook, a autoridade ucraniana avança que já foram mortos aproximadamente 2.800 soldados russos em combates até agora.
15h37 - Grupo Anonymous declarou "guerra cibernética" contra a Rússia
O grupo de hackers Anonymous anunciou o seu apoio à Ucrânia no conflito que vive atualmente, declarando ainda que levará a cabo uma guerra cibernética contra a Rússia.
The Anonymous collective is officially in cyber war against the Russian government. #Anonymous #Ukraine
— Anonymous (@YourAnonOne) February 24, 2022
15h33 - Conselho da Europa inicia processo para suspender adesão da Rússia
O Conselho da Europa iniciou o processo para suspender a adesão da Rússia, revelou o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki.
“O Comité de Ministros do Conselho da Europa, por iniciativa da Ucrânia e da Polónia, iniciou o processo de suspensão da adesão da Rússia do Conselho da Europa. A decisão final será conhecida em breve”, escreveu no Facebook.
15h25 - "Bando de toxicodependentes e neozis", diz Putin sobre governo ucraniano
Vladimir Putin voltou a prestar declarações públicas, transmitidas pela televisão estatal russa. O presidente da Rússia exortou os ucranianos a baixarem as suas armas e descreveu o governo de Volodymyr Zelensky como “um bando de toxicodependentes e de neonazis”, cita o New York Times.
15h16 - Polónia vai encerrar espaço aéreo a voos russos
O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, anunciou hoje que o espaço aéreo polaco será encerrado aos aviões russos, o que impedirá que descolem ou aterrem no país
15h10 - Letónia está disponível para acolher governo ucraniano em caso de exílio
A Letónia está disposta a acolher um eventual governo ucraniano no exílio, se for obrigado a deixar Kiev por causa da invasão russa, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Edgars Rinkevics.
15h05 - “Esta pode ser a última vez que me veem vivo”
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse ontem, através de um videoconferência, aos líderes da União Europeia que aquela podia “ser a última vez” que seria visto “vivo”. A informação foi avançada pelo jornalista israelita Barak Ravid no Twitter.
“Numa conferência ontem à ontem, o presidente da Ucrânia, Zelensky, disse aos líderes da UE: ‘Esta pode ser a última vez que me veem vivo’, disseram-me duas fontes”, escreveu o jornalista.
BREAKING: In a video conference call last night Ukraine President Zelensky told EU leaders: "This might be the last time you see me alive", two sources briefed on the call told me
— Barak Ravid (@BarakRavid) February 25, 2022
14h56 - Ucrânia diz que militares estão a ser atacados por hackers bielorrussos
Funcionários da agência governamental de cibersegurança da Ucrânia adiantaram que hackers da vizinha Bielorrússia estão a visar os endereços eletrónicos privados de militares ucranianos e de "indivíduos relacionados", avança a Reuters.
14h55 - Ex-presidente da Ucrânia pega em arma e junta-se à luta contra o exército russo
O ex-presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, pegou numa metralhadora e juntou-se aos civis ucranianos para lutar contra as forças russas, que se preparam para invadir Kiev.
Em declarações à CNN, o antecessor de Zelensky afirmou que Putin é “maluco, louco” por "matar todos”.
This is the Love of Our Land.
— Fight 4 Right️ (@FightofRight) February 25, 2022
Former Ukrainian President @poroshenko takes up a Kalashnikov rifle alongside civilian defense forces.#Ukarine #Kyiv #Lviv #NATO #Kharkiv #Putin pic.twitter.com/5e2WMLX3Ia
14h45 - Coloca-se em frente de coluna militar a tentar travar avanço para Kiev
Um vídeo mostra um homem que, em desespero, se coloca em frente de uma coluna militar russa que se encaminhava para Kiev, Ucrânia.
14h37 - Ministro ucraniano acusa Rússia de atacar infantário e orfanato
O ministro dos negócios estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, recorreu ao Twitter, esta sexta-feira, para denunciar o ataque a um infantário e a um orfanato.
Today’s Russian attacks on a kindergarten and an orphanage are war crimes and violations of the Rome Statute. Together with the General Prosecutor’s Office we are collecting this and other facts, which we will immediately send to the Hague. Responsibility is inevitable.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 25, 2022
14h33 - Radiação em Chernobyl aumentou; Rússia garante estar sob controlo
A Ucrânia avisou hoje que registou dados preocupantes de radiação na central nuclear danificada de Chernobyl, que caiu nas mãos do exército russo na quinta-feira, mas Moscovo garante que está tudo sob controlo.
14h30 - Kremlin pondera reunir-se com Zelensky na Bielorrússia
O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, revelou que o Kremlin está preparado para enviar uma delegação para Minsk, capital da Bielorrússia, para negociar com a Ucrânia, revela a agência de notícias Reuters.
"Vladimir Putin está disposto a enviar uma delegação russa a Minsk, ao nível dos Ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros e de elementos da administração presidencial, para negociações com uma delegação ucraniana", anunciou.
Russia ready to send delegation to Minsk for talks with Ukraine - agencies https://t.co/ibbsSEQUX6 pic.twitter.com/6UIfMjzPlo
— Reuters (@Reuters) February 25, 2022
14h23 - Erdogan critica NATO e UE por "falta de determinação"
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, cujo país é membro da NATO, criticou hoje a Aliança Atlântica e a União Europeia (UE) pela falta de uma "ação determinada" face à invasão da Ucrânia pela Rússia.
14h20 - Petroleiro moldavo atingido por míssil em Odessa
Um petroleiro químico moldavo, localizado perto do porto ucraniano de Odessa, foi esta sexta-feira atingido por um míssil, avançou a Agência Naval da Moldávia, citada pela agência Reuters.
14h19 - Presidente sírio considera invasão "correção da História"
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, saudou hoje a invasão da Ucrânia pela Rússia em contacto telefónico com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, chamando-lhe "correção da História".
14h10 - "A mais séria ameaça à segurança da Europa", diz Santos Silva, que fala em sanções "ao mais alto nível"
Augusto Santos Silva afirmou, esta sexta-feira, a partir de Bruxelas, à margem da reunião do Conselho de Negócios Estrangeiros para a adoção de novo pacote de sanções contra a Rússia, que irá ser aprovado um "conjunto de novas sanções" e que estas "implicam novas personalidades a serem adicionadas à lista de sanções, ao mais alto nível", assim como "novas instituições bancárias" e outras medidas ao nível dos "transportes, energia e aviação".
O governante aproveitou o momento para "renovar a exigência [a Vladimir Putin] para cessar imediatamente este ato de agressão à Ucrânia e retirar as suas tropas para o seu país". Uma guerra que disse já ter "provocado dezenas e dezenas de vítimas inocentes", naquela que é "a mais séria ameaça à ordem internacional e, em particular, à segurança da Europa, que nós assistimos desde o fim da Segunda Guerra Mundial".
No entender de Santos Silva, este conflito "tem um único responsável, Vladimir Putin". O ministro, quando questionado sobre possíveis sanções dirigidas ao líder russo, confirmou que irá existir essa discussão, mas sem adiantar mais detalhes.
13h56 - Cerca de 30 militares norte-americanos deverão chegar à base das Lajes esta sexta-feira, diz CNN Portugal
A estação de televisão CNN Portugal acrescenta que os militares "devem pernoitar nos Açores antes de seguirem para a Europa Oriental", falando num conjunto de "vários aviões, incluindo três caças F-15 e um C-130".
13h53 - União Europeia prepara-se para congelar bens de Vladimir Putin e Sergei Lavrov, dizem diplomatas
A União Europeia está a preparar-se para congelar os bens de Vladimir Putin e do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, ao abrigo do pacote de sanções que está a ser trabalhado esta sexta-feira, de acordo com diplomatas, citados pelas agências internacionais.
Os ministros dos negócios estrangeiros estão a planear aprovar o pacote de sanções esta tarde, assim como um conjunto de medidas contra os bancos e a indústria russos, cita o Financial Times.
13h44 - Kremlin vai analisar disponibilidade de Kiev para falar de neutralidade
O porta-voz do Presidente russo disse hoje que Moscovo vai analisar a declaração do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre a disponibilidade para discutir a neutralidade do seu país.
12h59 - Mais de 200 soldados ucranianos morreram durante a captura ao aeroporto militar de Hostomel
O Ministério da Defesa da Rússia revelou que “eliminou” mais de 200 soldados ucranianos durante a captura do aeroporto militar de Hostomel, localizado a cerca de 50 quilómetros de Kiev.
Citado pela Sky News, o Ministério afirmou ainda que os militares russos bloquearam a cidade de Chernihiv e que o exército russo está a apoiar as forças separatistas no leste da Ucrânia.
12h52 - Os russos entram em Kiev: O segundo dia de ataques na capital
Esta manhã de sexta-feira, as autoridades ucranianas confirmaram que os militares russos chegaram à capital do país, Kiev. Nas fotografias partilhadas nesta galeria pode ver as primeiras horas deste ataque na capital.
12h52 - Quase 11 mil ucranianos fugiram para a Roménia no primeiro dia de invasão
Um total de 10.624 ucranianos entraram na Roménia através dos seis postos de controlo fronteiriços do país na quinta-feira, o primeiro dia de invasão das tropas russas sobre território da Ucrânia. A informação foi avançada pelo ministro do Interior da Roménia, Lucian Bode, citado pela Reuters.
12h44 - Suécia vai fornecer “assistência militar, técnica e humanitária” à Ucrânia
O presidente ucraniano revelou que a “Suécia vai fornecer assistência militar, técnica e humanitária à Ucrânia”. No Twitter, Zelensky agradeceu o “apoio efetivo” do primeiro-ministro sueco e frisou que “juntos constroem uma coligação anti-Putin”.
Sweden provides military, technical and humanitarian assistance to Ukraine. Grateful to @SwedishPM for her effective support. Building an anti-Putin coalition together!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 25, 2022
12h37 - Mais de 1.800 manifestantes detidos na Rússia por protestos contra guerra
Mais de 1.800 manifestantes contra a guerra na Ucrânia foram detidos na Rússia, declarou hoje o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que pediu a libertação das pessoas ainda detidas.
12h36 - Portugueses devem preparar-se para "algum sacrifício" económico
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que os portugueses devem estar preparados para "algum sacrifício" económico resultante das sanções económicas internacionais impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.
12h35 - Há "informações alarmantes sobre o excesso de radiação" em Chernobyl
A embaixadora da Ucrânia em Portugal revelou, esta sexta-feira, preocupação relativamente à tomada da central nuclear de Chernobyl por parte dos militares russos. Inna Ohnivets começou por dizer, em declarações à SIC Notícias, a partir da embaixada, que há "informações alarmantes sobre o excesso de radiação na área".
12h34 - China enfrenta contradição entre política externa e posição pró-Moscovo
A invasão da Ucrânia deixa a China perante "contradições gritantes", entre os seus princípios sobre integridade territorial e a sua inclinação para Moscovo, constituindo um "teste importante" da "evolução política" de Pequim, aponta à Lusa um analista.
12h20 - Polónia denuncia ataques informáticos massivos e proíbe TV russa
O encarregado do Governo polaco para a segurança informática, Janusz Cieszynski, confirmou hoje que vários 'sites' oficiais e sistemas de comunicações da Polónia estão a ser alvo de ataques informáticos, numa semana marcada pela invasão russa à Ucrânia.
12h18 - Zelensky compara invasão russa à Segunda Guerra Mundial
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou novamente a posição da Europa perante aquela que é, segundo considera, uma situação “semelhante ao que a Europa testemunhou durante a Segunda Guerra Mundial”.
“Em dois dias seguidos, as nossas cidades testemunham bombardeamentos. Colunas de tanques e ataques semelhantes ao que a Europa já testemunhou durante a Segunda Guerra Mundial”, afirmou, citado pelo jornal Kyiv Independent.
A Europa disse nunca mais, mas aqui estamos”, rematou.
️Zelensky: “Two days straight, our cities are witnessing shelling. Tank columns and air assaults are similar to what Europe already witnessed during World War II.”
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) February 25, 2022
“Europe said - never again, but here we are.”
12h12 - Ex-presidente do Conselho Europeu diz que sanções da UE “são a fingir”
Donald Tusk, ex-presidente do Conselho Europeu, acusou a União Europeia de ter sanções “a fingir contra a Rússia”.
“Nesta guerra tudo é real: A loucura e crueldade de Putin, as vítimas ucranianas, as bombas a cair em Kiev. Apenas as vossas sanções são a fingir. Estes governos da União Europeia, que bloquearam decisões difíceis (ex.: Alemanha, Hungria, Itália), caíram na desgraça”, afirmou na rede social Twitter.
In this war everything is real: Putin’s madness and cruelty, Ukrainian victims, bombs falling on Kyiv. Only your sanctions are pretended. Those EU government’s, which blocked tough decisions (i.a. Germany, Hungary, Italy) have disgraced themselves.
— Donald Tusk (@donaldtuskEPP) February 25, 2022
12h06 - Ana Gomes. PCP devia pedir desculpa a "portugueses, ucranianos e russos"
Ana Gomes, através de uma publicação na rede social Twitter, veio acusar o PCP de estar a defender as ações levadas a cabo pelo presidente russo, que culminaram na invasão à Ucrânia.
O @pcp_pt devia ter vergonha na cara por apoiar o criminoso de guerra, agressor e opressor Putin e seus serviçais como o ditador Lukashenko. E pedir desculpa a todos os portugueses, ucranianos e russos! Já! #SlavaUkraine!
— Ana Gomes (@AnaMartinsGomes) February 24, 2022
12h05 - Angela Merkel condena guerra que marca rutura na Europa
A ex-chanceler alemã Angela Merkel condenou hoje a "guerra de agressão" travada pela Rússia contra a Ucrânia, que marca uma "rutura profunda na história da Europa".
12h04 - Presidente ucraniano disponível para dialogar com Putin
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mostrou-se disponível para dialogar e negociar com o presidente russo, Vladimir Putin.
“Gostaria de me dirigir ao presidente da Rússia mais uma vez. O conflito está a decorrer em toda a Ucrânia. Vamo-nos sentar numa mesa de negociação. Para parar com as mortes”, afirmou Zelensky, de acordo com o jornal Novaya Gazeta.
Segundo um porta-voz de Zelensky, citado pela Sky News, a Ucrânia está aberta a discutir o seu estatuto neutro com a Rússia.
12h01 - Zelensky está escondido e diz que Ucrânia ficou “sem tempo”
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontra-se já escondido devido à invasão russa a Kiev e afirmou que a Ucrânia ficou sem “tempo”, segundo revelou o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, citado pelo jornalista correspondente Tancredi Palmeri.
Italian PM Draghi: “President Zelenskyi told us that he is hiding somewhere and that Ukraine has no more time.
— Tancredi Palmeri (@tancredipalmeri) February 25, 2022
He was supposed to attend a phone call at 9.30am but he couldn’t make it”
"O presidente Zelensky disse-nos que está escondido algures e que a Ucrânia ficou sem tempo. Ele devia atender uma chamada telefónica pelas 9h30, mas não conseguiu", lê-se.
12h00 - Boa tarde! Damos início a um novo acompanhamento AO MINUTO do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Pode recordar o anterior aqui.
Leia Também: AO MINUTO: Rússia quer "libertar ucranianos"; Explosões em Kiev