No ataque, que visava uma guarnição das Forças Armadas do Mali (FAMA), também foram destruídos 21 veículos militares, incluindo cinco blindados, disseram fontes militares e locais à agência de notícias espanhola Efe.
As fontes acrescentaram que os responsáveis do exército do Mali tinham convocado uma reunião urgente para avaliar a situação.
Até agora, o governo central não comentou o ataque, e nenhum grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo mesmo, embora o 'modus operandi' dos atacantes corresponda ao dos grupos rebeldes.
Em meados do mês passado, mais de 40 civis malianos foram mortos em três dias em ataques às suas aldeias na região de Gao, no norte do país, mas os ataques não foram reclamados.
Contudo, fontes de segurança consultadas pela Efe atribuíram a responsabilidade por estes ataques ao Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos (leal à Al-Qaida) e ao Estado Islâmico, que multiplicaram as suas ações deste tipo com o objetivo de se posicionarem na área, após a anunciada retirada das tropas francesas.
A 17 de fevereiro, a França e os seus parceiros europeus que intervêm no Mali, para além do Canadá, anunciaram uma retirada militar coordenada daquele país, onde a operação francesa Barkhane e as forças especiais europeias Takuba estão presentes.
O Mali, um país pobre e sem litoral, no coração do Sahel, assistiu a dois golpes militares, em agosto de 2020 e maio de 2021, e está mergulhado numa grave crise de segurança desde 2012, associado a insurreições 'jihadistas' no norte.
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