Suíça segue a União Europeia e aumenta sanções contra a Rússia
Na segunda-feira, a Suíça abandonou a sua neutralidade tradicional ao anunciar que iria aplicar “integralmente” as sanções económicas que a UE aprovou contra a Rússia e o presidente Vladimir Putin.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O governo suíço decidiu, esta sexta-feira, aumentar as sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia. O país irá agora restringir as exportações e os serviços financeiros ao país, em sintonia com as medidas impostas pela União Europeia (UE).
Na segunda-feira, a Suíça abandonou a sua neutralidade tradicional ao anunciar que iria aplicar “integralmente” as sanções económicas que a UE aprovou contra a Rússia e o presidente Vladimir Putin.
Desde então, os 27 Estados-membros da UE aprovaram uma série de sanções que passam pelo congelamento de ativos do banco central russo, o encerramento do espaço aéreo a aeronaves russas, a remoção de vários bancos russos do sistema SWIFT e uma série de sanções a um grupo de magnatas russos.
Esta sexta-feira, a Suíça adotou a proibição de transações com o Banco Central da Rússia e a remoção de bancos do sistema SWIFT, além de bloquear várias exportações para o país que “poderiam contribuir para o aprimoramento militar e tecnológico da Rússia ou para o desenvolvimento do setor de defesa e segurança”, revela a agência de notícias Reuters.
Aos jornalistas, o embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Gennady Gatilov, considerou que a decisão da Suíça terá um “certo impacto negativo”.
“Estamos desapontados com isso porque costumávamos ter relações políticas muito boas com a Suíça”, disse. “A Suíça manteve a neutralidade mesmo em tempos piores, se olharmos para trás na história.”
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