Desde o início da invasão russa, na madrugada de dia 24 de fevereiro, morreram pelo menos 351 civis sobre território ucraniano, revelou este sábado uma missão de monitorização da Organização das Nações Unidas (ONU), citada pela Reuters.
Até ao momento, há ainda conhecimento de pelo menos 707 feridos na sequência destes ataques. Ainda assim, a ONU reconhece que os números reais deverão ser "consideravelmente superiores".
Os mortos foram identificados como 71 homens, 41 mulheres, oito meninos e quatro meninas, além de 10 crianças e 217 adultos cuja identificação ainda está pendente.
Entre os feridos contam-se 58 homens, 40 mulheres, 11 meninas e dois meninos, bem como 23 crianças e 573 adultos ainda sem identificação.
A maioria das baixas civis foi causada por armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis e ataques aéreos, apontaram ainda os funcionários do Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR).
"A OHCHR acredita que os números reais são consideravelmente mais elevados, especialmente em território controlado pelo Governo e especialmente nos últimos dias, uma vez que a receção de informações de alguns locais onde têm ocorrido hostilidades intensas foi atrasada e muitos relatórios ainda estavam pendentes de corroboração", afirmou o mesmo organismo.
Esta missão de monitorização deu ainda conta de centenas de vítimas civis na cidade de Volnovaja, onde foram levadas a cabo tentativas para uma retirada de civis através de um "corredor humanitário", ainda por contabilizar.
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