Guterres transmitiu esta promessa ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, durante um telefonema, informou o porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric.
Dujarric disse que no telefonema foram ainda discutidas as condições para a retirada segura de civis, incluindo estrangeiros, das zonas de combate.
A ONU estima que os 12 milhões de pessoas que permaneceram na Ucrânia e os quatro milhões que fugiram para países vizinhos precisarão de ajuda humanitária nos próximos meses.
O Conselho de Segurança da ONU vai realizar uma nova reunião, na segunda-feira à tarde, para analisar as crescentes necessidades humanitárias provocadas pela invasão russa da Ucrânia.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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