"Os coronéis dos Guardiões Ehsan Karbalaipur e Morteza Saidnejad tombaram como mártires, um crime cometido pelo regime sionista num ataque com um foguete [...]", escreveu a divisão das Forças Armadas iraniana no seu 'site' na Internet Sepah News.
"O regime sionista [Israel, nota do editor] vai pagar por este crime", prometeram os Guardiões.
No dia antes, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) havia anunciado a morte de dois combatentes pró-iranianos em ataques israelitas perto da capital síria.
Segundo o OSDH, os ataques tiveram como alvo "um depósito de armas e munições operado por milícias apoiadas pelo Irão perto do Aeroporto Internacional de Damasco".
O Irão, em conjunto com a Rússia, forneceu apoio financeiro e militar ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, no conflito que surgiu na Síria em 2011.
Teerão diz que enviou forças para a Síria a convite de Damasco e apenas para missões consultivas.
Já Israel realizou pelo menos sete ataques aéreos na Síria desde o início do ano, informou o OSDH, que, segundo o qual, mataram dois soldados sírios e quatro combatentes de milícias apoiadas pelo Irão perto de Damasco em fevereiro.
Desde o início da guerra em território sírio, há 11 anos, Israel fez centenas de ataques aéreos no seu país vizinho, visando posições do Exército, bem como combatentes do Hezbollah do Líbano e outras milícias apoiadas por Teerão.
Israel raramente comenta os ataques, mas afirma que não vai permitir que o seu inimigo Irão expanda a sua influência na Síria.
Desencadeada em 2011 pela repressão às manifestações pró-democracia, a guerra na Síria tornou-se mais complexa ao longo dos anos com o envolvimento de potências regionais e internacionais e a ascensão de 'jihadistas'.
O conflito já matou cerca de 500 mil pessoas, devastou infraestruturas do país e deslocou milhões de refugiados.
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