"A China dá os parabéns ao presidente eleito Yoon Suk-yeol pela sua vitória nas eleições sul-coreanas", afirmou o porta-voz chinês Zhao Lijian, em conferência de imprensa.
"China e Coreia do Sul são países vizinhos e parceiros importantes. Este ano comemoramos o 30.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas, que beneficiaram ambos os países, e contribuíram ativamente para o desenvolvimento da região", apontou.
O porta-voz acrescentou que a China "espera trabalhar com o novo governo sul-coreano para promover ainda mais o desenvolvimento dos laços".
Na segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, disse que Pequim quer "continuar a desempenhar um papel construtivo" na "promoção de uma solução política para a questão da Península Coreana".
"A raiz deste problema é que as preocupações razoáveis de segurança da Coreia do Norte nunca foram totalmente abordadas", disse Wang.
Wang Yi defendeu que "todas as partes relevantes devem trabalhar na mesma direção" e abandonar "propostas de diálogo vazias".
"O lado norte-americano declarou recentemente que não tem intenções hostis em relação à Coreia do Norte e que está disposto a resolver a questão por meios diplomáticos. Aplaudimos essa declaração", disse Wang.
Yoon, que durante a campanha eleitoral optou por uma postura mais dura face a Pyongyang do que o ex-presidente Moon Jae-in, expressou hoje a sua intenção de manter viva a opção de diálogo, que permanece num impasse, desde a fracassada cimeira de 2019, entre o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
O líder conservador sul-coreano, que deve tomar posse no próximo dia 10 de maio, também se referiu hoje à China, país com o qual aspira construir uma relação de "respeito mútuo".
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