A informação foi transmitida na rede social Telegram, com o presidente ucraniano a afirmar que os corredores humanitários de retirada de pessoas previstos para sábado funcionaram. Já a vice-primeira-ministra, Irina Vereshchuk, revelou que no sábado estiveram operacionais nove dos 14 corredores humanitários previstos.
Volodymyr Zelensy disse também que para hoje, domingo, é esperada a chegada de um carregamento de ajuda humanitária a Mariupol.
O Ministério da Defesa russo considerou no sábado que a situação humanitária na Ucrânia, invadida pela Rússia, está a degradar-se e que é "catastrófica" em algumas cidades.
A situação é particularmente grave em Mariupol, um porto importante no sul da Ucrânia, onde "centenas de milhares de pessoas, incluindo estrangeiros" ficaram presos, adiantou Mizintsev, acusando os "nacionalistas" ucranianos de serem os responsáveis.
Já o diretor do Centro de Controlo da Defesa Nacional russa, Mijail Mizintsev, acusou a Ucrânia de impedir a retirada de civis para a Rússia e que, mesmo assim, Kremlin conseguiu retrar 10.000 pessoas de várias regiões, incluindo as pró-rrusas Donetsk e Luhansk.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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