"Chamámos [o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov] ontem [sábado] e pedimos sua ajuda para retirar os nossos cidadãos", afirmou Mevlüt Cavusoglu, citado pela agência noticiosa France-Presse.
No sábado, uma mesquita que abrigava 80 civis, incluindo turcos, foi bombardeada em Mariupol, um porto no sudeste da Ucrânia, onde milhares de pessoas estão cercadas há dias, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Marioupol tem sido uma das cidades mais devastadas pelo seu porto estratégico e onde tem sido mais difícil haver corredores humanitários para a retirada de civis devido aos constantes bloqueios.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.