Governo britânico pede às empresas para deixarem de investir na Rússia

O ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, exortou hoje as empresas britânicas a pararem de investir na Rússia e pediu que reflitam "com muito cuidado" sobre qualquer iniciativa que possa apoiar o regime de Vladimir Putin.

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Lusa
13/03/2022 12:13 ‧ 13/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

Um comunicado, citado pela agência espanhola EFE, informou que Sunak se reuniu com empresas que anunciaram a intenção de alienar todos os seus ativos na Rússia, nomeadamente Shell, BP ou Aviva, e comprometeram-se a apoiar outras que queiram seguir o mesmo caminho.

"Peço às empresas que pensem com muito cuidado sobre seus investimentos na Rússia e como podem ajudar o regime de Putin", disse o ministro conservador, sublinhando "não haver razão para fazer novos investimentos na Rússia".

"Devemos avançar de forma coletiva na nossa missão de infligir o máximo de dano económico" à Rússia, é referido no comunicado.

O governante reuniu-se esta semana com administradores e proprietários de ativos para analisar o investimento do Reino Unido na Rússia e "houve consenso sobre a necessidade de isolar economicamente Putin" por causa da invasão da Ucrânia, é explicado.

O Governo britânico reconheceu que, para algumas empresas, a liquidação das suas posições "será um processo longo", dadas as condições de mercado e a possível dificuldade em vender ativos devido às sanções globais impostas à economia russa.

Sunak garantiu que o executivo fará "todos os possíveis para apoiar empresas que pretendam desinvestir".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: França já recebeu mais de 10.000 refugiados devido à guerra

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