Mariupol está devastada pela guerra que já dura há 19 dias na Ucrânia. A cidade já quase não dispõe dos serviços de distribuição de gás, eletricidade, há falta de água, alimentos e medicamentos e pelo menos 2.500 civis morreram na cidade cercada desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, a 24 de fevereiro, de acordo com autoridades ucranianos.
Um vídeo divulgado esta segunda-feira, dia 14 de março, mostra uma visão aérea da cidade após bombardeamentos russos.
Zelensky já veio dizer que as tentativas para entregar ajuda humanitária a Mariupol vão manter-se até que se possa prestar apoio à população civil.
"Infelizmente, o corredor humanitário em Mariupol foi bloqueado outra vez. Fizemos tudo o que era preciso. Fizemos um cessar-fogo. As tropas russas interromperam o movimento de transporte através de autocarros. Vamos continuar a tentar até que possamos ajudar a nossa gente", acrescentou o presidente ucraniano.
De acordo com Zelensky, até ao momento "funcionaram mais de 10 corredores humanitários" em todo o país e cerca de 5.500 pessoas salvaram-se ontem [domingo] e mais de 130 mil nos últimos seis dias.
De recordar que é de Mariupol que chegam as histórias e imagens mais horrendas como a criança que morreu de desidratação, o bebé de 18 meses que morreu nos braços dos pais ou o bombardeamento da maternidade.
A guerra na Ucrânia entrou esta segunda-feira no seu 19.º dia com uma nova ronda de conversações e sem sinais de abrandamento da ofensiva da Rússia, que domingo bombardeou uma base a 20 quilómetros da Polónia, país da NATO.
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