Um sismo de magnitude 7,3 atingiu esta quarta-feira a costa de Fukushima, no norte do Japão, desencadeando um alerta de tsunami.
A Agência Meteorológica do Japão disse que o abalo atingiu 60 quilómetros abaixo do mar.
Esta é a mesma zona que, em 2011, experienciou um sismo de 9,0 na escala de Richter e o tsunami que se seguiu invadiu a central nuclear e os núcleos de três reatores entraram em fusão. Foi a pior catástrofe nuclear civil desde Chernobyl, na Ucrânia.
A televisão nacional NHK disse que o tsunami pode já ter chegado a algumas áreas, cita a ABC. O operador das centrais nucleares de Fukushima I e II informou hoje que o terramoto na região provocou a ativação de um alarme de incêndio e a interrupção de um sistema de refrigeração, estando a analisar a situação.
Pelo menos dois milhões de casas estão com falhas de eletricidade, de acordo com a AFP. O tremor abalou grandes partes do leste do Japão, incluindo Tóquio, onde os edifícios tremeram violentamente.
Um funcionário da Agência Meteorológica do Japão, numa conferência de imprensa, exortou as pessoas a permanecerem atentas e a não irem para o oceano ou aproximarem-se da costa até que o alerta sobre o tsunami seja levantado. Disse ainda que existe o perigo de colapsos de edifícios e deslizamentos de terras em áreas onde os tremores foram fortes. As pessoas devem abster-se de visitar áreas perigosas e estarem em alerta para garantir a sua segurança.
O funcionário também alertou para mais tremores que possam ocorrer nos próximos dias.
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Wed Mar 16 2022
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[Notícia atualizada às 15h30]
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