Durante uma conferência de imprensa com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, o chefe da diplomacia francesa anunciou a disponibilização "nos próximos dias de um pacote de assistência financeira de 300 milhões de euros", na sequência de um "compromisso assumido" pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, com Volodymyr Zelensky.
França também está a fornecer equipamentos militares e combustíveis às Forças Armadas ucranianas.
A Ucrânia está a ser apoiada desde o início do conflito pelos Estados Unidos da América e por outros Estados-membros pertencentes à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Há uma semana, Washington anunciou um pacote de 1.000 milhões de euros para os militares ucranianos.
Jean-Yves Le Drian também prometeu "continuar os esforços [da parte de França] a nível europeu para aumentar o custo para a Rússia da manutenção das operações militares" no país invadido.
A segurança das infraestruturas nucleares da Ucrânia também foi discutida. Kiev acusou as Forças Armadas russas de terem cortado por duas vezes o fornecimento de energia à central nuclear de Chernobyl e de ter rebentado munições perto de um dos reatores em Zaporozhye.
As duas centrais estão sob o controlo de Moscovo. Em 04 de março, na sequência dos combates, a artilharia russa atingiu a central nuclear de Zaporozhye, provocando um incêndio e aumentando os receios sobre um possível desastre nuclear.
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