Negociações de paz. Kyiv diz que declarações russas são para criar tensão
Responsável ucraniano falou depois de o chefe das negociações russas, Vladimir Medinsky, ter dito que os dois países estavam mais próximos, nomeadamente em relação a um "estatuto de neutralidade da Ucrânia", acrescentando que estavam a "meio caminho" da desmilitarização na Ucrânia.
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Mundo Ucrânia/Rússia
O conselheiro do presidente da Ucrânia, escreveu, esta sexta-feira, que as declarações da Rússia sobre as negociações de paz "tinham como objetivo provocar tensão nos média".
Mykhailo Podoliak, que faz parte da delegação que está a tratar das negociações com a Rússia para acabarem com o conflito, garante que os pedidos da Ucrânia se mantêm".
"Cessar-fogo, retiradas das tropas russas e garantias de segurança específicas", é aquilo de que a Ucrânia diz que não vai abdicar, numa publicação partilhada no Twitter do responsável.
Negotiation status. The statements of the Russian side are only their requesting positions. All statements are intended, inter alia, to provoke tension in the media. Our positions are unchanged. Ceasefire, withdrawal of troops & strong security guarantees with concrete formulas.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 18, 2022
A publicação surge depois de o chefe das negociações russas, Vladimir Medinsky, ter dito que os dois países estavam mais próximos, nomeadamente em relação a um "estatuto de neutralidade da Ucrânia", acrescentando que estavam a "meio caminho" da desmilitarização na Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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