"Temos uma ajuda muito específica da Lituânia. Deixem-me recordar que foi a cidade de Vilnius [a capital lituana] a primeira a entregar-nos mísseis Stinger. Antes mesmo da invasão em larga escala", indicou Reznikov em mensagem no Facebook.
"Obrigado aos nossos amigos e parceiros pela sua corajosa posição", concluiu.
A Lituânia, uma das três antigas repúblicas soviéticas do Báltico, é membro da União Europeia e da NATO.
Os primeiros dirigentes europeus a deslocarem-se à capital ucraniana após o início da invasão russa de 24 de fevereiro foram os chefes dos Governos polaco, checo e esloveno, em 15 de março. Na ocasião, encontraram-se com o Presidente Volodymyr Zelensky.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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