O Reino Unido vai enviar mais 6 mil mísseis às forças armadas ucranianas para ajudar na luta contra a Rússia.
Também vai doar 25 milhões de libras do fundo de segurança e estabilização de conflitos do ministério dos Negócios Estrangeiros, para ajudar a pagar os salários dos soldados e pilotos ucranianos.
Citado pela SkyNews o primeiro-ministro Boris Johnson pediu aos aliados ocidentais que ajudem a "manter viva a chama da liberdade" na Ucrânia, antes da sua visita a Bruxelas, amanhã, para a reunião da NATO.
O primeiro-ministro terá dito ainda que "Vladimir Putin já está a falhar na Ucrânia" e realçou que o povo ucraniano "mostrou-se extraordinariamente corajoso e persistente na defesa da sua pátria, diante de um ataque não provocado".
Na viagem que o governante britânico vai iniciar esta quinta-feira, Boris vai juntar-se a outros líderes da NATO e do G7 para várias reuniões com o fim de discutir a invasão russa da Ucrânia.
Recorda-se que o Reino Unido já enviou mais de 4 mil armas antitanque para a Ucrânia, incluindo sistemas de antitanque leves de nova geração (Nlaws) e mísseis Javelin.
Boris Johnson tem mantido conversas regulares com o presidente Volodymyr Zelensky. Na tarde desta quarta-feira, ambos estiveram a falar ao telefone, tendo mais tarde o presidente ucraniano recorrido às redes sociais para manifestar que "recebeu garantias de apoio na véspera das importantes reuniões de amanhã".
Had a phone conversation with @BorisJohnson. Received assurances of his support on the eve of tomorrow's important meetings. Discussed the course of hostilities and defense assistance to Ukraine. We will win together.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 23, 2022
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