Um porta-voz do departamento da Defesa dos Estados Unidos (EUA) confirmou, esta quarta-feira, que o Kremlin enviou à embaixada dos EUA na Rússia uma lista com o nome de diplomatas que passam a ser considerados 'persona non grata' no país.
O responsável considerou que este era um passo que não iria ajudar no conflito e que era "contraproducente", sublinhando que a comunicação deveria continuar pela via diplomática.
A decisão do governo da Rússia surge na sequência da expulsão de 12 diplomatas da Organização das Nações Unidas, tendo o governo estadunidense considerado que os representantes da organização faziam parte "de atividades de espionagem que são adversas para a segurança nacional".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.