EUA com isenção de taxas aduaneiras punitivas em alguns produtos da China
Os Estados Unidos divulgaram na quarta-feira que centenas de produtos importados da China vão continuar, até final do ano, isentos de taxas aduaneiras punitivas impostas inicialmente durante a presidência de Donald Trump.
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Mundo Importações
O Representante do Comércio da administração norte-americana (USTR, na sigla em inglês) revelou esta quarta-feira, em comunicado, a sua decisão em estender a isenção destas taxas aduaneiras em "352 dos 549 produtos elegíveis".
A medida é aplicada, também de forma retroativa, desde 12 de outubro de 2021 até 31 de dezembro de 2022.
A administração do Presidente norte-americano Joe Biden lançou este procedimento de isenção "direcionada" no início de outubro e destacou que as exceções seriam concedidas "caso a caso" se não houvesse forma de substituir os produtos da China.
As pequenas e médias empresas norte-americanas tinham criticado estas sobretaxas aduaneiras, que tinham de pagar caso não conseguissem obter os produtos em outros países.
"A decisão de hoje foi tomada após uma análise cuidadosa dos comentários públicos e em consulta com outras agências dos EUA", referiu ainda o USTR.
Na altura, o governo de Donald Trump denunciou práticas comerciais "injustas" por parte de Pequim e implementou estas taxas aduaneiras punitivas sobre produtos chineses, que representam o equivalente a 370.000 milhões de dólares [cerca de 336.000 milhões de euros] anuais de importações norte-americanas.
No entanto, mais de 2.200 isenções foram concedidas e, em seguida, 549 foram estendidas.
"A maioria dessas isenções tinha expirado em 31 de dezembro de 2020", menos de um mês antes do fim do mandato de Trump, acrescentou o USTR no comunicado.
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