O Tribunal Constitucional de Seul, na Coreia do Sul, confirmou, esta quinta-feira, que continua a ser proibido tatuar no país. Sublinhe-se que, desta forma, as tatuagens continuam a ser consideradas um procedimento médico e só podem ser realizadas por profissionais de saúde.
Segundo a Reuters, o tribunal entendeu que as tatuagens trazem efeitos colaterais e problemas de segurança, rejeitando as várias ações judiciais interpostas por tatuadores.
“O conhecimento médico limitado e as habilidades envolvidas na tatuagem não podem garantir os níveis de tratamento que os profissionais médicos podem fornecer, tratamento que pode ser necessário antes ou depois do procedimento”, concluiu a autoridade judicial.
Sublinhe-se que esta é uma proibição de décadas no país, onde milhares de tatuadores trabalham clandestinamente e arriscam não só multas, como também penas de prisão. Os tatuadores do país consideraram que esta é uma decisão “retrógrada”.
A Reuters sublinha que, geralmente, as celebridades sul-coreanas cobrem as tatuagens na televisão, mas costumam exibi-las nas redes sociais. A maioria dos cidadãos apoia a legalização das tatuagens, mas associações médicas continuam a opor-se.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, expressou recentemente o seu apoio à legalização de tatuagens cosméticas, que podem ser utilizadas, por exemplo, no tratamento das sobrancelhas.
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