A operação "em grande escala" resultou na morte de "203 combatentes" de "grupos terroristas armados", para além da "detenção de 51 pessoas" e da recuperação de "grandes quantidades de armas e munições", disse o exército num comunicado.
A violência nas últimas semanas no Mali resultou na morte de dezenas de civis no centro-este e na chamada região das três fronteiras (entre o Mali, o Níger e o Burkina Faso), disse na quinta-feira a missão da ONU (UNMIS).
A região é cenário de violência e de confrontos entre muitas das organizações armadas (regulares e irregulares) presentes no terreno, incluindo entre grupos extremistas associados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico.
Num relatório apresentado ao Conselho de Segurança esta semana, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou ao exército do país e aos seus "parceiros bilaterais" para respeitarem as suas "obrigações internacionais" durante as operações antiterrorismo.
"A situação dos direitos humanos tem-se mantido precária, principalmente devido a ataques deliberados e generalizados contra civis por alegados grupos armados extremistas. Em alguns casos, as operações antiterroristas também tiveram consequências desastrosas para a população civil, particularmente no centro do Mali", conclui-se no relatório.
Quase 18.000 pessoas chegaram ao Níger depois de terem fugido de violentos combates no norte do Mali entre vários grupos armados, disse a ONU na sexta-feira.
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