Segundo os números atualizados diariamente pelo gabinete dirigido pela alta-comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, os civis feridos no conflito confirmados pela ONU ascendem a 2.017, entre eles 168 crianças.
O número real de mortes "pode ser consideravelmente maior" já que apenas existem informações parciais e não atualizadas de algumas das zonas de maior hostilidade, incluídas em localidades sitiadas por tropas russas como Mariupol, Volnovaja, Izium ou Irpin.
O gabinete insiste que a maioria das vítimas civis morreram ou ficaram feridas em resultado de explosivos, incluindo projéteis de artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, mísseis e bombardeamentos aéreos.
O direito internacional considera que num conflito os ataques perpetrados contra civis e infraestruturas não militares podem constituir crime de guerra.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.276 civis, incluindo 115 crianças, e feriu 1.981, entre os quais 160 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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