Cruz Vermelha a caminho de Mariupol para evacuar cidade

"A equipa do CICV partiu esta manhã de Zaporizhzhia", esclareceu um porta-voz da entidade.

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Notícias ao Minuto
02/04/2022 18:55 ‧ 02/04/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Rússia/Ucrânia

Uma caravana humanitária do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) está neste momento a caminho de Mariupol, numa tentativa de ajudar mais civis a abandonarem a cidade portuária sitiada.

"A equipa do CICV partiu esta manhã de Zaporizhzhia", esclareceu um porta-voz da entidade. "Estão a passar a noite a caminho de Mariupol e ainda não chegaram à cidade", acrescenta a mesma fonte, citada pela Sky News.

Estas declarações comprovam que a organização está a levar a cabo as suas intenções, anunciadas esta manhã, de tentar retirar, ainda este sábado, civis da cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, após mais uma noite de bombardeamentos em várias regiões do país.

Na passada sexta-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha tinha abandonado uma missão semelhante, alegando "razões de segurança".

Para este sábado, o governo da Ucrânia tinha anunciado a abertura de um total de sete corredores humanitários, destinados à retirada de civis de cidades onde ocorrem combates nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Recorde-se que a Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia acusa forças russas de usar "reféns como escudos humanos"

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