Ucrânia: Reino Unido vai propor ao G7 mais sanções contra a Rússia

O Reino Unido vai propor aos países do G7 que imponham mais sanções à Rússia, confiante de que as atuais sanções já tiveram um "efeito incapacitante", anunciou hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss.

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Lusa
05/04/2022 18:20 ‧ 05/04/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A ministra disse que o Reino Unido, que tem a presidência rotativa do grupo, vai encorajar os outros países do G7 a interditar navios russos nos respetivos portos, a sancionar mais bancos russos, a impedir que a Rússia use ouro para financiar a guerra e a estabelecer um calendário para acabar com as importações de petróleo e gás russos.

Truss tem previsto viajar até Bruxelas para uma participar numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO e do G7 no final desta semana. 

O G7 é composto pelos sete países considerados mais industrializados, nomeadamente Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, juntamente com a União Europeia (UE). 

A chefe da diplomacia britânica garantiu que as sanções em vigor já congelaram 350.000 milhões de dólares (320.000 milhões de euros) do "cofre de guerra de Putin", o que resulta na indisponibilidade de mais de 60% dos 604.000 milhões de dólares (553.000 milhões de euros) em reservas monetárias da Rússia.

"As nossas sanções coordenadas estão a empurrar a economia russa de volta à era soviética", afirmou, durante uma conferência de imprensa após um encontro com o homólogo polaco, Zbigniew Rau.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, entre os quais 266 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Um tanque de balões pelo fim dos bombardeamentos. Veja as imagens

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