União Europeia quer estender sanções a duas filhas de Putin
Em causa estão medidas que pretendem penalizar o chefe de Estado russo pelas investidas militares na Ucrânia.
© Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
A União Europeia (UE) pretende também aplicar sanções a duas filhas do presidente russo, Vladimir Putin, na sequência da invasão do país sobre a Ucrânia. A informação foi avançada por fontes diplomáticas familiarizadas com a proposta ao The Wall Street Journal.
Em causa está, assim, uma medida que quer acrescentar os familiares mais próximos do chefe de Estado russo a uma lista cada vez maior de indivíduos sancionados, com vista a penalizar a Rússia pela investida militar na Ucrânia.
Esta é uma nova proposta que agora surge e que se encontra entre muitas outras, que vão desde impedimentos à realização de viagens ao congelamento de bens a aplicar a diversos políticos, empresários e funcionários governamentais russos, bem como aos seus familiares. Medidas que, no entanto, necessitam ainda de ser aprovadas pelos vários Estados-membros do bloco europeu.
Esta terça-feira, a União Europeia anunciou já alguns detalhes acerca das novas sanções a aplicar à Rússia, na sequência do massacre de Bucha, considerado pelas autoridades de Kyiv "um genocídio".
Tais medidas incluem a proibição das importações de carvão russo, restrições ao acesso dos transportadores rodoviários e dos navios russos ao bloco europeu, sanções destinadas aos oligarcas e às suas famílias, bem como o bloqueio de algumas exportações de maquinaria de alta tecnologia.
Vladimir Putin tem duas filhas (Maria Vorontsova e Katerina Tikhonova) resultantes do casamento com a sua ex-mulher, Lyudmila Shkrebneva. São estas as únicas progenitoras que o presidente russo assume publicamente - apesar de haver relatos que dão conta de que o chefe de Estado terá mais filhos, fruto de uma relação com a ginasta Alina Kabaeva.
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