Falando numa iniciativa do PSOE de Madrid, Sánchez pediu à direita espanhola que, na fase de mudança de liderança, "olhe mais para a direita europeia e menos para a extrema-direita espanhola".
"Se a escolha que amanhã se fará em Paris e em toda a França for Europa ou extrema-direita, os socialistas são claros: Europa", declarou.
Afirmou que os alegados crimes de guerra no âmbito da invasão russa da Ucrânia não ficarão impunes, e apelou à unidade de todas as forças políticas "na legítima defesa e partilha justa dos fardos desta guerra".
Dirigindo-se à sua oposição à direita, pediu que "não volte aos velhos hábitos", que seja "implacável com a corrupção" e que não ceda à "chantagem da extrema-direita".
Pediu também à direita espanhola que apoie o plano de resposta à crise do Governo, nomeadamente os 16 mil milhões de euros destinados a pequenas empresas afetadas pelo aumento do preço da eletricidade.
Reconhecendo as incertezas que a guerra na Ucrânia acarreta, garantiu que fará tudo o que estiver ao seu alcance para "aliviar as consequências económicas e sociais do conflito" e conseguir crescimento e criação de emprego.
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