A mesma fonte, que se encontrava em Zuerat, a 600 quilómetros a norte de Nuakchot, afirmou que o ataque, alegadamente lançado por um 'drone' (aparelho não tripulado) marroquino, teve lugar a sul da aldeia de Bir Lehlou, localizada em território saaraui controlado pela Frente Polisário pró-independência, perto da fronteira com a Mauritânia.
A vítima mortal foi levada para o comando de um quartel militar mauritano, na cidade fronteiriça de Ain Ben Tili, mas não resistiu aos ferimentos, disse.
Marrocos não confirmou, nem desmentiu o incidente, ocorrido depois de três civis argelinos terem sido mortos a 01 de novembro, num ataque aéreo de uma caravana comercial na mesma zona. A Argélia atribuiu este incidente passado a Marrocos.
A situação tem sido tensa nesta parte do Saara desde o final de 2020, quando o exército marroquino expulsou militantes saarauis que tinham bloqueado, durante várias semanas, a única estrada entre a Mauritânia e o território saaraui, usada por Marrocos para se ligar à África subsariana.
Na sequência da expulsão de militantes saarauis, a Frente Polisário considerou que o cessar-fogo, assinado em 1991 sob mediação da ONU, foi quebrado e deu início a várias ações ao longo do chamado muro de defesa, construído por Marrocos.
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