"Mohammad Hassan Mohammad Assaf, de 34 anos, morreu ao ser atingido no peito por uma bala, disparada pelo exército de ocupação israelita, numa agressão na cidade de Nablus", declarou o Ministério palestiniano.
O exército israelita ainda não reagiu, mas antes tinha afirmado estar a realizar "operações antiterroristas" em Nablus e em outras localidades na Cisjordânia.
De acordo com a Cruz Vermelha palestiniana, 31 pessoas ficaram feridas, no setor de Nablus e na aldeia vizinha de Beita.
Estas operações militares estão a decorrer na sequência de quatro ataques perpetrados em Israel desde 22 de março, os dois primeiros por árabes israelitas ligados ao grupo extremista Estado Islâmico e os dois últimos por palestinianos oriundos do setor de Jenin.
Estes ataques causaram 14 mortos.
No mesmo período, 16 palestinianos, incluindo atacantes, foram mortos em confrontos, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse.
A rádio pública israelita indicou que militares entraram em Nablus para escoltar operários israelitas encarregados de reparar danos causados por palestinianos, há alguns dias, naquele que é considerado o túmulo de José, filho do patriarca Jacob.
No domingo, o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, afirmou que "não permitirá um ataque contra um local sagrado na véspera da Páscoa judaica".
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