Políticos europeus "fecham os olhos aos crimes da Rússia há anos"

Ucrânia pede "ações" à União Europeia.

Notícia

© REUTERS/Kemal Aslan

Carmen Guilherme
13/04/2022 18:50 ‧ 13/04/2022 por Carmen Guilherme

Mundo

Rússia/Ucrânia

Mykhailo Podolyak, assessor do presidente da Ucrânia e membro da delegação ucraniana para as negociações com a Rússia, acusou os políticos europeus de “fecharem os olhos” aos crimes russos há anos e pediu “ações” para ajudar a Ucrânia a “sobreviver”.

Através de uma série de publicações partilhadas no Twitter,  Podolyak começou por descrever a atualidade da política internacional, afirmando que a Rússia está a cometer “genocídio” na Ucrânia, que pediu armas e sanções ao petróleo e gás russos à União Europeia (UE). Por sua vez, o assessor de Volodymyr Zelensky escreve que a UE “manifesta preocupação e continua a financiar” a Rússia, que continua “a matar pessoas”.

“Ocupação da Geórgia, Crimeia e Donbass, assassinatos políticos e até uso de armas química nos países da UE. Os políticos fecham os olhos aos crimes da Rússia há anos. Como resultado, genocídio no centro da Europa. Dezenas de milhares de mortos”, descreve.
 
“O que a Ucrânia precisa para sobreviver? Não palavras de apoio ou simpatia, mas ações”, acrescentou, pedindo sanções contra o petróleo e gás russos, sistemas de defesa aérea, artilharia e projéteis, veículos blindados, tanques e aeronaves militares.

Recorde-se que a Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo a ONU, já matou quase dois mil civis e provocou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas.

Leia Também: AO MINUTO: Ataques na Rússia? Kremlin ameaça centros de comando em Kyiv

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas