Força Aérea ucraniana foi reforçada com caças e peças de reposição
A Ucrânia recebeu aviões de combate e peças de reposição que permitem reforçar a Força Aérea, adiantou esta terça-feira o porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, sem especificar a quantidade ou quais os países que forneceram as aeronaves.
© Pixabay
Mundo Pentágono
"Atualmente eles têm mais caças à sua disposição do que há duas semanas", assegurou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em conferência de imprensa.
Sem entrar em mais detalhes sobre o que outros países forneceram, a mesma fonte acrescentou que Kyiv recebeu aeronaves adicionais e peças de reposição que permitem aumentar a sua frota.
John Kirby também não especificou o tipo de aeronave fornecida às Forças Armadas ucranianas, que têm vindo a pedir aviões de combate há várias semanas, embora tenha dado a entender que era caças fabricados na Rússia.
"Outras nações que têm experiência com esse tipo de aeronaves foram capazes de ajudar [Kyiv] a colocar mais caças operacionais", revelou, citado pela agência AFP.
O porta-voz do Pentágono especificou que os Estados Unidos, que não pretendem ser vistos como um país beligerante neste conflito, facilitaram o envio de peças de reposição para território ucraniano, embora não tenham enviado aviões.
Kyiv tinha pedido aos parceiros ocidentais os caças Mig-29, de fabrico soviético, que os militares ucranianos já estão familiarizados e que vários países do leste europeu possuem.
Uma possível transferência destes aviões de combate da Polónia para a Ucrânia chegou a ser discutida no início de março, antes dos Estados Unidos terem recuado, por temerem que a Rússia pudesse ver esta ação como um envolvimento direto da NATO no conflito.
Na semana passada, o Presidente dos EUA, Joe Biden, comunicou ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, o envio de um pacote adicional de assistência militar de 800 milhões de dólares, com armas mais letais, para enfrentar a Rússia na nova fase do invasão mais focada no Donbass, no leste da Ucrânia.
Líderes dos países ocidentais e aliados da Ucrânia reuniram-se esta terça-feira, por iniciativa de Biden, e comprometeram-se a reforçar "ainda mais" as sanções contra a Rússia e intensificar a assistência financeira e de segurança a Kyiv.
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