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Militar diz que 600 pessoas estão feridas e sem medicação em Azovstal
O militar, que se encontra no complexo, em Mariupol, partilhou um vídeo no qual pede um resgaste semelhante ao que aconteceu em Dunkirk durante a II Guerra Mundial.
© Reuters
Mundo Mariupol
Um comandante do 36.º Regimento de Fuzileiros da Ucrânia que está em Mariupol disse, esta quarta-feira, que mais de 600 feridos no complexo de Azovstal não têm acesso a medicamentos.
Segundo o comandante, que já endereçou uma carta ao papa, os feridos serão civis, mas também militares. Para além da escassez destes bens, o militar denuncia ainda que centenas de civis, incluindo crianças estão a viver sem condições sanitárias e reiterou que todos os que estão no complexo sobrevivem sem comida e água.
O militar apelou ainda à retirada dos civis e militares do complexo, evocando a Operação Dínamo, que foi uma operação militar realizada em Dunkirk durante a II Guerra Mundial e considerada uma das melhores retiradas estratégicas da história militar
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
Leia Também: HRW pede a Guterres que dê prioridade à situação dos civis em Mariupol
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