Segundo a agência EFE, ativistas e simpatizantes do Partido Comunista concentraram-se perto do monumento Karl Marx, na Praça do Teatro, empunhando retratos de Estaline e Lenine e agitando bandeiras, tendo noutro evento alguns dirigentes sindicais manifestado apoio ao exército russo que invadiu a Ucrânia.
"Caros camaradas e amigos, felicito-os neste 1º de Maio, dia da solidariedade proletária, dia da unidade de todos os trabalhadores do mundo, pela dignidade e pelos seus direitos", declarou o líder dos comunistas russos, Gennadi Zyuganov.
O dirigente comunista russo referiu que os trabalhadores de todo o mundo estão unidos, mas alertou que hoje não há "trabalho decente, nem salário decente, muito menos paz".
Zyuganov assinalou que a Rússia está atualmente na Ucrânia a lutar por "um mundo multipolar", dizendo: "Estamos a lutar pelo mundo russo, porque o mundo russo não está nos planos (do Ocidente)".
Por seu lado, o LDPR festejou o Dia Internacional do Trabalhador no Centro da Juventude do partido, com o líder interino dos ultranacionalistas, Leonid Slutski, a afirmar que se deve pensar "naqueles que trabalham" e que dão a sua "saúde, energia e formação" para o "fortalecimento da grande Rússia".
O partido liberal pretende que sejam dados mais sete dias de descanso para os trabalhadores russos, além dos 28 dias de férias que têm direito anualmente.
Por seu turno, a Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia realizou um pequeno desfile automóvel e colocou flores em monumentos nacionais, ao mesmo tempo que algumas viaturas e sindicalistas exibiam lençõs e chapéus com a letra "Z", um dos sinais emblemáticos das tropas russas na Ucrânia.
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