Kyiv anuncia afundamento de anfíbio russo na costa de Odessa

As autoridades ucranianas anunciaram hoje que afundaram um navio anfíbio russo na costa de Odessa, no sul, bem como o abate de um míssil inimigo na região de Poltaba, no leste do país.

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© Narciso Contreras/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
07/05/2022 13:30 ‧ 07/05/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Junto com o navio russo, as forças ucranianas conseguiram derrubar um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] de reconhecimento russo na mesma área do mar Negro, relataram fontes das autoridades da região de Odessa.

A defesa antiaérea ucraniana também conseguiu derrubar um míssil em Poltaba, onde no mês passado os ataques russos destruíram uma refinaria na mesma região, recorda o portal eletrónico de notícias Ukrinform.

O Estado-Maior ucraniano relatou esta manhã intensos combates em diferentes partes de Donbass, embora, segundo essa fonte, tenham sido repelidos oito ataques a Donetsk e Lugansk, as duas regiões separatistas do leste do país.

Kyiv também anunciou que o cerco russo continua na siderúrgica Azovstal, onde as tropas ucranianas de Mariupol estão a resistir e onde a Rússia deveria querer organizar um desfile em 09 de maio, Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi.

De Mariupol, foram retirados sexta-feira mais 50 civis.

Dois dias antes, fontes ucranianas garantiram que as primeiras tropas russas já haviam entrado no complexo industrial, onde várias centenas de civis e um número indeterminado de soldados ucranianos supostamente ainda estão refugiados e resistem.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: PR diz que Portugal é reconhecido "desde sempre" por acolher refugiados

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