"Não somos um Estado sob ocupação para que nos possam enviar observadores", disse Kais Saied.
Após meses de impasse político, Saied, eleito em finais de 2019, tomou o poder total a 25 de julho, após demitir o primeiro-ministro e suspender o parlamento dominado pelo partido de inspiração islâmica Ennahdha, antes de o dissolver em março.
Numa agenda destinada a tirar o país da crise política, Saied marcou um referendo sobre emendas constitucionais para 25 de julho.
A 22 de abril, também chamou a si o poder de nomear três dos sete membros da autoridade eleitoral, incluindo o presidente.
Os opositores de Saied acusam-no de tentar criar um órgão eleitoral à medida, antes do referendo e das legislativas.
As eleições na Tunísia, desde a revolução de 2011 que pôs fim à ditadura, têm sido supervisionadas por organizações não-governamentais locais e internacionais.
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