"Onze soldados foram mortos no ataque. Pelo menos 20 soldados ficaram feridos por estilhaços", disseram as forças armadas, em comunicado.
"O apoio aéreo ajudou a neutralizar pelo menos 15 terroristas que tentavam escapar após o ataque", acrescentou o exército, que pediu aos militares para "manterem o espírito de luta, que é uma das chaves para derrotar o inimigo".
Estes números são mais elevados do que os comunicados na quinta-feira pelas fontes das forças de segurança e relatos da população de Madjoari, de acordo com os quais pelo menos sete soldados tinham morrido.
O Burkina Faso tem sofrido frequentemente ataques de extremistas islâmicos desde abril de 2015, perpetrados por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao Estado islâmico.
A região mais atingida pela insegurança é o Sahel, que partilha uma fronteira com o Mali e o Níger, embora os movimentos radicais também se tenham alargado a outras áreas vizinhas e, desde 2018, ao leste do país.
A insegurança fez aumentar o número de deslocados internos no Burkina Faso para mais de 1,85 milhões, de acordo com números governamentais.
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