O anúncio ocorre num momento em que a administração de Joe Biden está sob pressão para remover tarifas adicionais aplicadas a um grande número de produtos chineses, em 2018, pelo seu antecessor republicano.
As isenções divulgadas esta sexta-feira "envolvem 81 produtos de assistência médica necessários para lidar com a pandemia de covid-19", explicou o Representante do Comércio da administração norte-americana (USTR, na sigla em inglês).
Estas exclusões tinham sido concedidas originalmente em 29 de dezembro de 2020 e expiravam em 31 de maio, tendo sido prorrogadas por mais seis meses.
No final de março, Biden tinha tomado uma decisão semelhante para uma lista de outros 352 produtos, que estão isentos de taxas alfandegárias adicionais até 31 de dezembro.
A administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, lançou este procedimento de isenção "direcionada" e destacou que as exceções seriam concedidas "caso a caso", se não houvesse forma de substituir os produtos da China.
As pequenas e médias empresas norte-americanas tinham criticado estas sobretaxas aduaneiras, que tinham de pagar caso não conseguissem obter os produtos noutros países.
Aquando da imposição de sanções, o governo de Donald Trump denunciou práticas comerciais "injustas" por parte de Pequim e implementou estas taxas aduaneiras punitivas sobre produtos chineses, que representam o equivalente a 370 mil milhões de dólares [cerca de 336 mil milhões de euros] anuais de importações norte-americanas.
No entanto, mais de 2.200 isenções foram concedidas e, em seguida, 549 foram estendidas.
A administração liderada pelo democrata está a considerar a possibilidade de eliminar todas ou parte destas sobretaxas alfandegárias, que expiram em 06 de julho.
Leia Também: NATO. Objeções da Turquia podem ser superadas rapidamente, dizem EUA