Medvedev. "Odeio-os. Farei tudo para que eles desapareçam"
O antigo presidente russo não mediu as palavras na sua mais recente tirada no Telegram.
© Reuters
Mundo Rússia
O antigo presidente russo Dmitry Medvedev é conhecido pelas suas declarações ásperas e diretas através da rede social Telegram, fazendo várias ameaças contra a Ucrânia e o Ocidente pelas sanções aplicadas contra o Kremlin.
Esta terça-feira, o atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia voltou a atacar os inimigos da Rússia, numa mensagem críptica e sem apontar o dedo diretamente a ninguém.
Começando por admitir que lhe perguntaram porque é que as suas publicações são "tão duras", Medvedev diz, sem desvios, que é por ódio.
"A resposta é que os odeio. Eles são bastardos e 'geeks'. Eles querem a morte da Rússia. E enquanto estiver vivo, farei tudo para que eles desapareçam", declarou o antigo presidente.
Dmitry Medvedev, um dos principais aliados de Vladimir Putin no regime russo, já tinha ameaçado a NATO com uma guerra nuclear, devido à expansão da aliança nos países nórdicos.
Fica no ar para quem se dirige o dirigente russo: se ao Ocidente, num ataque duro contra nações com as quais a Rússia pode ter de procurar um compromisso diplomático; ou se aos ucranianos, tornando-se assim numa tirada xenofóbica contra a Ucrânia e uma fonte de críticas ainda maior por parte dos líderes em Kyiv, que acusam a Rússia de genocídio em certas localidades.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 4.100 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar o número de mortos em cidades sitiadas ou tomadas pelos russos, como Mariupol.
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