Presidente da Guiné Equatorial visita CPLP em Lisboa a 28 de junho

O presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, visita a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 28 de junho, disse hoje à Lusa o secretário-executivo da organização.

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Lusa
24/06/2022 20:02 ‧ 24/06/2022 por Lusa

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Zacarias da Costa acrescentou que a visita do Presidente equato-guineense decorre da deslocação a Portugal para participar na Conferência dos Oceanos, que decorrerá na capital portuguesa entre os dias 27 de junho e 01 de julho.

Destacando que se trata da primeira visita de Teodoro Obiang à sede da CPLP, Zacarias da Costa espera que se traduza também em novidades, designadamente a deposição do instrumento de ratificação do Acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-membros da CPLP.

"Eu espero que ele possa também trazer muitas outras novidades. Nomeadamente o anúncio da abolição da pena de morte. Parece-nos que o processo está na fase final e espero que o Presidente (Teodoro Obiang) possa dizer qualquer coisa sobre isso, porque é o compromisso que assumiu aquando da sua adesão (à CPLP) na Cimeira de Díli (2014), e também a introdução da língua portuguesa nos currículos do ensino básico e secundário e a criação do Instituto da Língua Portuguesa", disse à agência Lusa Zacarias da Costa.

O secretário-executivo da CPLP visitou a Guiné Equatorial em março passado e abordou nessa ocasião o respeito da Guiné Equatorial pelos compromissos que assumiu quando aderiu à organização.

"Como secretário-executivo tenho a obrigação, tenho o dever de puxar também pelas autoridades da Guiné Equatorial no sentido de esses compromissos serem naturalmente cumpridos. Por forma a permitir que a Guiné Equatorial, também a curto, a muito curto prazo, possa integrar-se plenamente na nossa Comunidade", disse.

A visita de Teodoro Obiang "é uma oportunidade boa" e "é importante que a Guiné Equatorial dê esses passos, não só a visita em si, ou pelo menos o anúncio de que, enfim, os passos ou os compromissos que foram assumidos estão a ser cumpridos", concluiu.

Leia Também: Portugal vê com "naturalidade" divergências na CPLP em condenar Rússia

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