Kamala adverte para perigo de crise sanitária com fim do direito a aborto
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, advertiu sexta-feira para a "crise sanitária" que representará a decisão do Supremo Tribunal, ao anular a proteção legal ao aborto nos EUA, em vigor desde 1973.
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Mundo EUA
"Milhões de mulheres nos Estados Unidos vão deitar-se esta noite sem acesso a cuidados sanitários e reprodutivos que tinham esta manhã", lamentou Harris, durante um discurso por ocasião de uma visita ao estado de Illinois.
A vice-presidente defendeu também que é a primeira vez que se arrebata um direito constitucional aos cidadãos norte-americanos.
"Que direito? o direito à privacidade. O direito de cada pessona a tomar decisões íntimas sobre o coração e a casa, decisões sobre se começar uma família, incluindo a anticontraceção", disse Harris.
Com estas palavras a governante norte-americana referia-se ao receio que existe entre alguns ativistas e políticos do país de que a sentença do Supremo represente um antecedente que permita anular direitos como o matrimónio homossexual ou o acesso a anticontracetivos.
A decisão do tribunal elimina a proteção federal ao aborto, pelo que qualquer estado pode aprovar leis que restrinjam ou proíbam o acesso a este direito.
Um grande número de estados governados por republicanos já tinha leis preparadas para este momento, que entram em vigor entre hoje e as próximas semanas.
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